A ciência do Pequeno Príncipe

Proposta 1 - Aula sobre a classe dos répteis

Sobre as jibóias:

File:Jibóia (1).JPG


Os primeiros conhecimentos sobre a natureza começam a ser desenhados em O Pequeno Príncipe quando o piloto conta sua experiência com as jibóias.
Ele aprende que elas podem se alimentar bastante e depois hibernarem por cerca de seis meses.
O interessante, nesse caso, é que o piloto cria uma representação gráfica do que ele aprendeu; ele tenta desenhar a aparência da jibóia e o que ela devorou em seu interior.
É possível, portanto, estimular os alunos a fazerem o mesmo. Trabalhar algumas características dos répteis e estimulá-los a também desenharem as suas versões artísticas  de situações científicas apresentadas em sala de aula.

Indicação de site:

  • Portal da Saúde - Ministério da Saúde - Governo brasileiro  

    Animais peçonhentos - Serpentes

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/animais-peconhentos-serpentes


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Proposta 2 - Aula sobre relações ecológicas

Outra lição sobre a natureza pode ser encontrada nas menções feitas a dois animais no livro: as relações alimentares entre os seres.

O pequeno príncipe conheceu o aviador de maneira muito curiosa: pedindo-lhe o desenho de uma ovelha. Depois, mais tarde, o principezinho explicaria que uma ovelha fazia-se necessária para ajudá-lo a conter os arbustos e primórdios de baobás de seu planeta:

"- É verdade, não é? Que as ovelhas comem arbustos?
- É. É verdade.
- Ah! Que bom!
Não entendi porque era importante que as ovelhas comessem os arbustos. Mas o pequeno príncipe continuou:
- Então, elas também comem os baobás?"

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de; VILLAS-BOAS, Herculano (trad.). O Pequeno Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2015. p. 33.

 

O outro animal citado, a raposa, se tornou amiga do príncipe, dando-lhe uma pista sobre seus hábitos alimentares: 

" - É possível - disse a raposa - Na Terra, vemos toda espécie de coisas...
- Oh! Não foi na Terra - disse o pequeno príncipe.
A raposa pareceu muito curiosa:
- Em outro planeta?
- É.
- E nesse planeta existem caçadores?
- Não.
- Isso é interessante! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito - suspirou a raposa."

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de; VILLAS-BOAS, Herculano (trad.). O Pequeno Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2015. p. 81.

Nesse sentido, sugerimos trabalhar com os alunos as diferentes relações alimentares entre os seres vivos, partindo dos herbívoros (tendo como exemplo as ovelhas) e os carnívoros (tendo como exemplo as raposas).
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dd/Raposa-do-campo_2_cropped.jpg
Raposa-do-campo domestica. (Crédito da foto: Elder Lagar/ Wikimedia Commons. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Raposa-do-campo#/media/File:Raposa-do-campo_2_cropped.jpg)

 

Referências sobre:

Raposa-do-campo: o único canídeo 100% brasileiro
 http://viajeaqui.abril.com.br/materias/raposa-do-campo-o-unico-canideo-100-brasileiro
Relações ecológicas: Os tipos de relacionamento entre os seres vivos - UOL Educação
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/relacoes-ecologicas-os-tipos-de-relacionamento-entre-os-seres-vivos.htm

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Proposta de Aula 3 - A vida no deserto


O narrador de nossa história, o piloto, passa quase todo o tempo no deserto, onde enfrenta alguns desafios, como a falta de água:

"Assim, vivi sozinho, sem ninguém com quem conversar de verdade, até que o meu avião sofreu uma pane no deserto do Saara, há seis anos. Alguma coisa tinha quebrado no meu motor. E como eu não levava comigo nem mecânicos, nem passageiros, preparei-me para tentar fazer, sozinho, um conserto muito difícil. Para mim era questão de vida ou morte. Só tinha água para beber por uma semana."

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de; VILLAS-BOAS, Herculano (trad.). O Pequeno Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2015. p. 23.

Deserto do Atacama, Chile. (Fonte: OpTurismo. http://opturismo.com.br/blog/viva-o-mundo/wp-content/uploads/2010/12/deserto-de-atacama1.jpg)
Nesse sentido, é possível abordar alguns aspectos da vida humana nas regiões desérticas: perigos como a desidratação e a insolação, além das constantes tempestades de areia que afetam o sistema respiratório e visão. Vale também ressaltar que os desertos também oferecem outras possibilidades, tais como as do Deserto do Atacama, no Chile; pela exuberância de suas paisagens, o local é um destino turístico disputado.

Referência sobre:

A vida humana nos desertos - Universidade Federal da Bahia
http://tecciencia.ufba.br/os-habitantes-do-saara/vida-humana-nos-desertos

Deserto do Atacama - Viaje Aqui Abril
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/passeios-deserto-do-atacama-no-chile

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